Carla Loveira no Painel de Alto Nível sob lema, “reformando a arquitectura financeira internacional: alinhando o fluxo de capitais com os objectivos de financiamento climático”, Sevilha, Espanha.
No desenrolar da IV Conferência das Nações Unidas sobre Financiamento ao Desenvolvimento, Carla Loveira participou, no dia 30 de Junho, na Sessão de Alto Nível sobre a reforma da arquitectura financeira internacional, visando alinhar os fluxos de capitais com os objectivos de financiamento climático.
Na sua intervenção sublinhou que Moçambique é um País Menos Desenvolvido (PMD) e altamente vulnerável aos impactos das alterações climáticas. Nossa realidade é marcada por eventos extremos recorrentes, como ciclones, inundações e secas severas, que comprometem o desenvolvimento económico e social. Este contexto torna o financiamento público, privado e inovador da luta contra as mudanças climáticas uma necessidade urgente de adaptação, atenuação e resiliência.
O moderador Prof. Jeffrey Such, destacou o papel do Governo para se alcançar o desenvolvimento: é fundamental o capital humano, as infraestruturas para ter um crescimento económico por forma a investir de forma eficiente nos serviços com destaque para os sectores de educação, saúde e infraestruturas, disse.
Refira-se que este evento foi organizado pelo Centro de Investimento da Universidade de Columbia, com o objectivo de explorar reformas programáticas na arquitectura financeira internacional que podem permitir fluxos de capital de longo prazo, de baixo custo e orientados para o crescimento, prioridades climáticas e de desenvolvimento em economias emergentes e em desenvolvimento.