O Centro Internacional de Conferências Joaquim Alberto Chissano, foi palco nesta Segunda-feira, 16 de Junho, da Décima Sexta Edição das Jornadas Científicas do Banco de Moçambique (BM), sobre o tema “A Liberalização da Conta Capital em Moçambique e os Desafios da Gestão Macroeconómica”.
Carla Loveira, em representação do Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, procedeu à abertura do evento destacando o enquadramento do tema nas políticas económicas do Governo de Moçambique com o objectivo de promover um ambiente de negócios mais favorável ao empresariado nacional e de elevar a competitividade da economia nacional.
Na sua intervenção, a Ministra das Finanças, frisou que a liberalização da Conta Capital reveste-se de capital importância para atrair recursos que fomentem o crescimento económico e aumentar a eficiência do mercado de modo a promover o emprego e a geração de rendimento, sem, contudo, comprometer a estabilidade económica interna.
É nossa convicção que a liberalização da conta capital tem que ser gradual e cuidadosamente calibrada, tendo em consideração as especificidades da nossa economia, a robustez do sistema financeiro bem como os riscos associados a volatilidade dos fluxos de capital, disse Carla Loveira.
As jornadas científicas do Banco de Moçambique são um evento anual que visa discutir temas relevantes para a instituição e para o país, com a participação de académicos, instituições governamentais e financeiras e o público em geral.
Esta edição das Jornadas Cientificas realiza-se num momento histórico em que celebramos o Quadragésimo Quinto aniversário da criação da nossa moeda, o Metical, símbolo da nossa soberania e identidade colectiva. Este dia é também um marco da nossa resistência histórica, pois assinala o Massacre de Mueda de 1960, que representa a resistência dos moçambicanos contra o colonialismo, disse o Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, durante a sua intervenção na cerimónia.